British museum Hoplites
Os hoplitas das cidades gregas eram equipados com uma armadura cobrindo todo o tronco, de um elmo, de grevas (parte da armadura que protegia do joelho ao pé, espécie de caneleira), de um pesado escudo de madeira reforçado com metal, de uma espada curta e de uma lança de aproximadamente dois metros de comprimento. Neste ponto, os gregos ainda se distinguiam claramente dos bárbaros, geralmente munidos de armas de arremesso. Assim, da estrita ótica da lógica tática, a infantaria pesada apresentava graves inconvenientes: lentidão nas marchas, dificuldade de manuseio das armas, e quase incapacidade de evolução sobre terrenos acidentados, comuns na Grécia. Entretanto, tais inconvenientes eram deliberadamente escolhidos para surpreender o inimigo pela sutileza da manobra.
No cenário de um sistema estratégico onde sempre combatiam entre adversários similares para alcançar objetivos limitados, os fazendeiros gregos recusavam, de fato, toda outra forma de combate que não o choque frontal mais violento - e o mais rápido - no qual a infantaria pesadas dos hoplitas era, na verdade, de perigosa eficácia.
300, a verdadeira história dos espartanos.
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Templo heleno, 1º século d.C.